Boa pessoal, estamos aqui para mais um O QUE ROLA na
mocidade espírita Vidal da Penha, e como continuação, hoje estudamos o livro
NOSSO LAR do espírito Andre Luiz, e uma equipe ficou responsável por apresentar
os capítulos 12, 13 e 14, onde os integrantes da equipe eram Bruno, Henrique e
o Leo.
O Bruno ficou responsável pelo capitulo 12 onde o tema era O
UMBRAL, ele fez um breve resumo do capitulo onde ele explicou a diferença entre
o inferno e o umbral. Aqui vai um trecho do capitulo:
‘’- O Umbral - continuou ele, solícito - começa na crosta
terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar
as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da
indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Quando o espírito reencarna,
promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular
experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe
satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são os mesmo ódios aos adversários e
a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor.
Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem:
todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se
seguem aos fluidos carnais. O dever cumprido é uma porta que atravessamos no
Infinito, rumo ao continente sagrado da união com o Senhor. É natural,
portanto, que o homem esquivo à obrigação justa, tenha essa bênção
indefinidamente adiada.
Notando-me a
dificuldade para apreender todo o conteúdo do ensinamento, com vistas à minha
quase total ignorância dos princípios espirituais, Lísias procurou tornar a
lição mais clara:
- Imagine que cada um
de nós, renascendo no planeta; somos portadores de um fato sujo, para lavar no
tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas
mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da
oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de
nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo
novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão. Ora, se
ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordo
de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente
luminoso, em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região
destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial,
onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura
adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.’’
O próximo
capitulo era NO GABINETE DO MINISTRO onde quem explicou foi o Henrique. - O
capitulo começa com a chegada do espírito Andre Luiz no gabinete do ministro.
Após um longo tempo esperando chega a sua vez, acompanhado de uma senhora,
Andre Luiz a deixa ser ouvida em primeiro. Chorando muito, explicou que queria
ajudar seus filhos, pois eles estavam sendo prejudicados por conta do
desencarne. Mas logo o Ministro Clarencio pergunta: Quantos bônus-hora possui?
Esse é um
pequeno trecho do capitulo 13:
“- Trezentos
e quatro.
- É de lamentar - elucidou Clarêncio, sorrindo
-, pois aqui se hospeda, há mais de seis anos, e apenas deu à colônia, até
hoje, trezentos e quatro horas de trabalho. Entretanto, logo que se
restabeleceu das lutas sofridas em região inferior, ofereci-lhe atividade
louvável na Turma de vigilância, do Ministério da Comunicação...
- Mas aquilo
por lá era serviço intolerável - atalhou a interlocutora -, uma luta incessante
contra entidades malfazejas. Era natural que não me adaptasse.
Clarêncio
continuou, imperturbável:
- Coloquei-a, depois, entre os Irmãos da
Suportação, nas tarefas regeneradoras.
- Pior! - exclamou à senhora - aqueles
apartamentos andam repletos de pessoas imundas. Palavrões, indecências,
miséria.
- Reconhecendo suas dificuldades - esclareceu
o Ministro -, enviei-a a cooperar na Enfermagem dos Perturbados.
- Mas quem os tolerará, senão os santos? -
inquiriu a pedinte rebelde - fiz o possível; entretanto, aquela multidão de
almas desviadas assombra a qualquer!
- Não ficaram aí meus esforços - replicou o
benfeitor sem se perturbar -, localizei-a nos Gabinetes de Investigações e
Pesquisas do Ministério do Esclarecimento e, contudo, talvez enfadada com as
minhas providências, a irmã se recolheu, deliberadamente, aos Campos de
Repouso.
- Era, também, impossível continuar ali -
disse a impertinente -, só encontrei experiências exaustivas; fluidos
estranhos, chefes ásperos.
- Pois note, minha amiga - esclareceu o devotado
e seguro orientador -, o trabalho e a humildade são as duas margens do caminho
do auxílio. Para ajudarmos alguém, precisamos de irmãos que se façam
cooperadores, amigos, protetores e servos nossos. Antes de amparar os que
amamos, é indispensável estabelecer correntes de simpatia. Sem a cooperação é
impossível atender com eficiência. (...)”
O próximo capitulo
foi ELUCIDAÇÕES DE CLARÊNCIO e quem ficou responsável foi o Leo, onde ele
explicou que o Andre Luiz estava em busca de emprego e que ele queria ser
medico no plano espiritual. E logo Clarencio explicou que aquele era a
profissão terrestre e que no plano espiritual essa profissão exigia muito mais
do que o esperado.
Aqui vai o
treco do capitulo 14:
“- Reconheço
a procedência das observações, mas, se possível, estimaria obter meios de
resgatar meus débitos, consagrando-me sinceramente aos enfermos deste parque
hospitalar.
- Impulso
muito nobre - disse Clarêncio sem austeridade -, contudo, é preciso convir que
toda tarefa na Terra, no campo das profissões, é convite do Pai para que o
homem penetre os templos divinos do trabalho. O título, para nós, é
simplesmente uma ficha; mas, no mundo, costuma representar uma porta aberta a
todos os disparates. Com essa ficha, o homem fica habilitado a aprender
nobremente e a servir ao Senhor, no quadro de Seus divinos serviços no planeta.
Tal princípio é aplicável a todas as atividades terrestres, excluídas a
convenção dos setores nos quais se desdobrem. Meu irmão recebeu uma ficha de
médico. Penetrou o templo da Medicina, mas sua ação, lá dentro, não se
verificou em normas que me autorizem a endossar seus atuais desejos. Como
transformá-lo, de um momento para outro, em médico de espíritos enfermos,
quando fez questão de circunscrever observações exclusivamente à esfera do
corpo físico? Não nego sua capacidade de excelente fisiologista, mas o campo da
vida é muito extenso. Que me diz de um botânico que alinhasse definições apenas
com o exame das cascas secas de algumas árvores? Grande número de médicos, na
Terra, prefere apenas a conclusão matemática diante dos serviços de anatomia.
Concordemos que a Matemática é respeitável, mas não é a única ciência do
Universo. Como reconhece agora, o médico não pode estacionar em diagnósticos e
terminologias. Há que penetrar a alma; sondar-lhe as profundezas. Muitos
profissionais da Medicina, no planeta, são prisioneiros das salas acadêmicas,
porque a vaidade lhes roubou a chave do cárcere. Raros conseguem atravessar o
pântano dos interesses inferiores, sobrepor-se a preconceitos comuns e, para
essas exceções, reservam-se às zombarias do mundo e o escárnio dos
companheiros.
Fiquei
atônito. Não conhecia tais noções de responsabilidade profissional.
Assombrava-me a interpretação do título acadêmico, reduzido à ficha de ingresso
em zonas de trabalho para cooperação ativa com o Senhor Supremo. Incapaz de
intervir; aguardei que o Ministro do Auxílio retomasse o fio das elucidações.
- Conforme
deduz - continuou ele -, não se preparou convenientemente para os nossos
serviços aqui.
- Generoso benfeitor - atrevi-me a dizer -,
compreendo a lição e curvo-me à evidência (...)”
Próximo sábado ficarão responsáveis pelos
capítulos seguintes: Lilian, Carol e Vinicius.
Então esse
foi o resumo de sábado, onde eu achei bastante produtivo em termos de
conhecimento, consegui captar a mensagem que os capítulos queriam transmitir, e
mesmo eu que não estou acompanhando todos os capítulos, achei que esses estudos
estão sendo bem legais, que também está fazendo com que nós estudemos mais e
fazendo assim termos ainda mais interação com o todos da mocidade.
Andre Luiz. (Integrante da Mocidade)
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