terça-feira, 17 de julho de 2012

O que rola - 14/07


Na aula deste sábado, foi discutido dois  textos do livro: “Histórias que os Espíritos contam” do autor Hermínio C. de Miranda. As histórias contadas foram O Batismo e o Mercador da Samaria.

O primeiro retrata um espírito desencarnado que se comunica através de um médium em uma reunião mediúnica. No princípio ele não quer ceder às vibrações dos doutrinadores, porem, depois começa a sentir os efeitos da magnetização. Os doutrinadores resolvem fazer uma regressão de memória. Ele começa relutante a narrar os fatos de sua vida enquanto encarnado. Relata que morava na Espanha na época da Inquisição. Os doutrinadores começam a questionar o que ele fez. Penosamente o espírito fala sua história, conta seu nome ( Dom Afonso), conta que era sacerdote da Igreja e que seduziu uma jovem de nome Aleta, ela engravidando-a. Porem, ele mata o menino com a água batismal previamente envenenada. Logo após, ele resolve matar as únicas testemunhas, Aleta e seu irmão. Leva-os a julgamento pela inquisição da igreja, que os condenam à morte.

Ao final do relato, os doutrinadores questionam sobre o auto perdão. Ele se recusa a aceitar a culpa pelas mortes, mas sua consciência começa a pesar e no final apesar de negar a culpa, pede perdão ao Senhor afirmando não saber o que estava fazendo e é levado por amigos espirituais e segue para repousar, meditar, devendo resgatar-se um dia.

O segundo conta a vida de mais um irmão desorientado que não conseguiu aceitar o Cristo, nem mesmo depois da sua mulher que ela amava. Ao contrario, fixou um Cristo o seu rancor e cristalizou-se na incompreensão, em quanto ela seguia a rota evolutiva, servindo à causa do amor ao próximo. Esse amor incluía também este espirito em questão.

Ele poderia ter seguido o caminho com ela com rumo a Deus. Mas, preferiu bater-lhe com a cabeça nas paredes e arrastá-la para a estrada, onde a abandonou. Voltou para as suas riquezas, seu orgulho, seus preconceitos e sua solidão. O Cristo era culpado de toda aquela desgraça. Séculos depois, quando ela encarnou na condição de uma irmã, novamente o convidou para a sublime tarefa da caridade e ele novamente, a expulsou de casa e voltou-se para as suas riquezas, orgulho, preconceitos e solidão.
Finalmente viera encontrar atenção e carinho, calor humano e acolhimento justamente entre aqueles míseros seguidores do Cristo que ele combateu tenazmente durante quase dois mil anos...

Num outro momento do encontro foi abordado o valor de algumas virtudes: Compromisso, lealdade, paciência, honestidade, humildade, disciplina, sabedoria.


Foi realizado um teste  entre os componentes do grupo com o objetivo de avaliar  como cada um percebia os valores em si mesmo. Ficou decidido que se fará novamente a auto avaliação para saber se avançamos, estacionamos ou regredimos.

Isabelle Linhares


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