Na aula deste sábado, foi discutido dois textos do livro: “Histórias que os Espíritos
contam” do autor Hermínio C. de Miranda. As histórias contadas foram O Batismo e
o Mercador da Samaria.
O primeiro retrata um
espírito desencarnado que se comunica através de um médium em uma reunião
mediúnica. No princípio ele não quer ceder às vibrações dos doutrinadores,
porem, depois começa a sentir os efeitos da magnetização. Os doutrinadores
resolvem fazer uma regressão de memória. Ele começa relutante a narrar os fatos
de sua vida enquanto encarnado. Relata que morava na Espanha na época da
Inquisição. Os doutrinadores começam a questionar o que ele fez. Penosamente o
espírito fala sua história, conta seu nome ( Dom Afonso), conta que era
sacerdote da Igreja e que seduziu uma jovem de nome Aleta, ela engravidando-a. Porem,
ele mata o menino com a água batismal previamente envenenada. Logo após, ele resolve
matar as únicas testemunhas, Aleta e seu irmão. Leva-os a julgamento pela
inquisição da igreja, que os condenam à morte.
Ao final do relato, os doutrinadores questionam sobre o auto
perdão. Ele se recusa a aceitar a culpa pelas mortes, mas sua consciência
começa a pesar e no final apesar de negar a culpa, pede perdão ao Senhor afirmando
não saber o que estava fazendo e é levado por amigos espirituais e segue para
repousar, meditar, devendo resgatar-se um dia.
O segundo conta a vida de mais um irmão desorientado que não
conseguiu aceitar o Cristo, nem mesmo depois da sua mulher que ela amava. Ao
contrario, fixou um Cristo o seu rancor e cristalizou-se na incompreensão, em
quanto ela seguia a rota evolutiva, servindo à causa do amor ao próximo. Esse
amor incluía também este espirito em questão.
Ele poderia ter seguido o caminho com ela com rumo a Deus. Mas,
preferiu bater-lhe com a cabeça nas paredes e arrastá-la para a estrada, onde a
abandonou. Voltou para as suas riquezas, seu orgulho, seus preconceitos e sua solidão.
O Cristo era culpado de toda aquela desgraça. Séculos depois, quando ela
encarnou na condição de uma irmã, novamente o convidou para a sublime tarefa da
caridade e ele novamente, a expulsou de casa e voltou-se para as suas riquezas,
orgulho, preconceitos e solidão.
Finalmente viera encontrar atenção e carinho, calor humano e
acolhimento justamente entre aqueles míseros seguidores do Cristo que ele
combateu tenazmente durante quase dois mil anos...
Num outro momento do encontro foi abordado o valor de algumas
virtudes: Compromisso, lealdade, paciência, honestidade, humildade, disciplina,
sabedoria.
Foi realizado um teste
entre os componentes do grupo com o objetivo de avaliar como cada um percebia os valores em si mesmo.
Ficou decidido que se fará novamente a auto avaliação para saber se avançamos,
estacionamos ou regredimos.
Isabelle Linhares
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